O Ministério Público está a investigar o desaparecimento de elevadas quantidades de dinheiro das contas de Pinto da Costa.
Segundo adianta o Correio da Manhã, o Ministério Público está a investigar o desaparecimento de elevadas quantidades de dinheiro das contas de Pinto da Costa, depois de uma ação judicial interposta pelo filho Alexandre, que questiona o paradeiro do património.
De acordo com a mesma publicação, muitas das contas bancárias do histórico presidente do FC Porto se encontram a zeros. O Correio da Manhã dá o exemplo de uma das contas em que tinha 800 mil euros em 2023. Volvidos dois anos, essa conta tem apenas 50 euros.
Alexandre Pinto da Costa refere que o pai auferia um rendimento anual de pelo menos um milhão de euros, pelo que não entende o motivo para um património de valores tão baixos. Estima-se que o valor global seja de três milhões de euros, embora o filho reconheça que esse valor possa ser bem superior.
Além das poupanças – que se estimavam em pelo menos dois milhões de euros –, há também referência ao desaparecimento de peças do museu pessoal de Pinto da Costa.
O processo judicial faz ainda referência ao paradeiro desconhecido dos 304 mil euros pagos pelas ações da SAD do FC Porto. Sabe-se apenas que o valor foi transferido por Agostinho Caetano para uma conta em nome de Pinto da Costa.
Também há imóveis que agora estão em nome de terceiros. Cláudia Campo, foi intimada pelos tribunais a apresentar, no prazo de 30 dias, uma relação completa do património disponível. O prazo ainda se encontra a decorrer.
Pinto da Costa também não tinha qualquer automóvel em seu nome, sendo que o último que teve foi adquirido ao FC Porto e está registado no nome da mulher.
